sexta-feira, 29 de novembro de 2013



APRESENTAÇÃO
            Diante da crescente necessidade de compreensão do fenômeno jurídico e ineficiência da atuação do Poder Judiciário na realidade do século XXI, a qual é caracterizada pela pluralidade de atores e pelas diversidades culturais, sociais, políticas e econômicas, vislumbra-se a importância da discussão de políticas públicas de acesso à justiça. Dessa forma, o foco dos trabalhos deste grupo se volta à reflexão acerca das atuais políticas públicas implementadoras de um acesso à justiça mais eficaz qualitativamente. Nesse sentido será possível debater a mediação, a conciliação, a arbitragem e a negociação como meios adequados, judicial e extrajudicialmente de acessar à justiça e tratar os conflitos. Por conseguinte, a abordagem se dará, de maneira especial, junto às políticas públicas propostas atualmente para fins de instituir e de disseminar a cultura da pacificação social a partir dos meios complementares de acesso à justiça. Assim, dentre os temas pertinentes encontram-se as políticas públicas fomentadoras do acesso à justiça como a mediação comunitária, segurança pública, processo judicial eletrônico, sistema múltiplas portas escolar, dentre outras. Também será possível debater acerca da atual crise pela qual passa a jurisdição, de cunho identitário e estrutural, abordando, dentre outros, temas como a linguagem jurídica e a qualidade da administração judiciária.

Fabiana Marion Spengler
Charlise Paula Colet Gimenez
Theobaldo Spengler Neto
(coordenadores)



APRESENTAÇÃO
            Na presente obra, o foco dos trabalhos se volta à reflexão acerca dos meios de resolução de conflitos, especialmente da mediação, enquanto possíveis mecanismos de resgate da cidadania e caminhos para a construção de experiência democrática nas sociedades contemporâneas. Buscou-se discutir os mecanismos de resolução de conflitos e a tensão neles presentes, tanto em termos processuais e procedimentais quanto em termos de concepção do seu papel na sociedade. Dentre os temas e enfoques transversais, estão: Mediação: pacificação social ou inclusão social, instrumento de domesticação social ou de superação de conflitos? Mediação de conflitos, direitos humanos e justiça social. Resolução de conflitos, ética e moralidade. Mediação, Liberalismo e Republicanismo. Perspectivas discursivas de resolução de conflitos.

Gilvan Luiz Hansen
Tânia Márcia Kale Lopes
José Eliezer Teixeira Pereira
(coordenadores)


APRESENTAÇÃO
            Com a institucionalização da mediação, mediante sua introdução no Poder Judiciário, algumas questões de ordem processual devem ser analisadas, como a manutenção dos princípios da mediação e a aplicação das garantias constitucionais do processo nesse novo instrumento judicial. Considerando que a mediação é originariamente um meio privado de solução de conflito, princípios como da autonomia da vontade e da confidencialidade se confrontam com princípios de ordem pública aplicados num processo sob ingerência e controle do Judiciário. O debate torna-se ainda mais complexo com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, cujos princípios processuais terão um alcance ainda maior. Uma leitura moderna do princípio do contraditório, por exemplo, irá vigorar no sentido de garantir um processo mais cooperativo. Além disso, será exigida uma fundamentação analítica da sentença, dentre outros princípios que conferem uma nova ideologia ao processo. Inserida no âmbito judicial, a mediação perde uma parte de sua característica privatista para se amoldar à feição processual, voltada para a solução do conflito com a garantia da realização de um processo justo. Nesse contexto, debate-se na doutrina acerca da previsão legal da mediação obrigatória, sendo que o argumento de sua defesa está circunscrito à celeridade processual e o seu repúdio tem como base a preservação de um dos princípios da mediação, que é a autonomia privada, característica considerada fundamental para o correto manuseio do instrumento. Também foi debatido no GT3 as iniciativas legislativas de outros países no que diz respeito à implementação da mediação no Judiciário. Enfim, esses foram os temas analisados pelo Grupo, que conjuntamente colocou em pauta as iniciativas legislativas no Brasil.

Humberto Dalla Bernardina de Pinho
Ana Carolina Squadri Santanna
Eneisa Miranda Bittencourt Sobreira
Michele Pedrosa Paumgartten
APRESENTAÇÃO
            Com o presente trabalho buscou-se reunir investigações (em curso ou já concluídas) sobre a utilização de métodos alternativos e/ou adequados a situações (conflitos familiares, criminais, coletivos, vicinais etc.) que não são efetivamente compostas pela adjudicação estatal compulsória, comprometida com metas de eficiência e instituída em bases autoritárias e formalistas. Neste sentido, a obra reúne trabalhos interdisciplinares que têm por objeto mediação, conciliação, justiça restaurativa e outros métodos afins, com reflexão teórica e/ou análise empírica sobre práticas oficiais (judiciárias ou administrativas) ou iniciativas da sociedade civil organizada.
Delton Ricardo Soares Meirelles
Giselle Picorelli Yacoub Marques
Fabiana Alves Mascarenhas
Valter Eduardo Bonanni
(coordenadores)